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Como Pausas Regulares Curtas Podem Aumentar a Produtividade e Evitar o Cansaço Excessivo e o Esgotamento

Em um mundo onde a produtividade é frequentemente associada a jornadas de trabalho extensas e ininterruptas, pesquisas científicas indicam que pequenas pausas ao longo do dia podem ser mais eficazes para manter o desempenho e a saúde mental. Especialistas apontam que momentos curtos de descanso ajudam a evitar o esgotamento e melhoram a concentração.

Segundo um estudo publicado pela Associação Americana de Psicologia (APA), pausas curtas a cada 60 ou 90 minutos de trabalho intenso ajudam a manter o foco e reduzem os níveis de estresse. “O cérebro não foi feito para se concentrar por longos períodos sem descanso. Interrupções estratégicas aumentam a eficiência cognitiva e previnem a fadiga mental”, explica a neurocientista Dra. Laura Mendes, da Universidade de São Paulo (USP).

O conceito, conhecido como “trabalho em blocos”, tem sido adotado por empresas e profissionais de diferentes setores. Técnicas como o método Pomodoro, que alterna 25 minutos de concentração com 5 minutos de descanso, vêm ganhando popularidade como forma de aumentar a produtividade sem comprometer o bem-estar.

Além da melhora no desempenho, pausas curtas também promovem benefícios físicos. Passar longos períodos sentado pode levar a problemas posturais e dores musculares. “Levantando-se e se movimentando regularmente, os profissionais evitam complicações como dores na coluna e má circulação”, alerta o fisioterapeuta Ricardo Gomes, do Hospital Albert Einstein.

Especialistas recomendam que as pausas sejam utilizadas para atividades relaxantes, como alongamentos, pequenas caminhadas ou exercícios de respiração. O uso excessivo de telas durante o descanso, como redes sociais, pode não trazer os mesmos benefícios, já que mantém o cérebro em estado de alerta.

Em tempos de crescente preocupação com saúde mental e bem-estar no ambiente de trabalho, incentivar pausas regulares não é apenas uma estratégia de produtividade, mas uma necessidade. Empresas que adotam essa prática observam não apenas maior eficiência, mas também funcionários mais motivados e satisfeitos.

Fontes: Associação Americana de Psicologia (www.apa.org) e Hospital Albert Einstein (www.einstein.br).

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